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RECURSOS HUMANOS

"Reiniciar!" Mas não só as máquinas

Nesse mundo onde a tecnologia dita as regras e ameaça substituir o homem, a geração de oportunidades fica a cargo da criatividade humana. A América Latina está surgindo como exemplo de lugar onde a robótica e a inovação jogam a favor da economia e das pessoas.

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Publicado por ConnectAmericas

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DESTAQUES

  • As pessoas nunca estiveram tão conectadas, trabalhando com mais rapidez e maior eficiência
  • Se há uma área onde a máquina ainda não superou as pessoas, é na área de criatividade

As profundas transformações que a tecnologia e a inovação proporcionariam no trabalho e na economia já eram previstas. Frank Rose escreveu um artigo para a revista WIRED abordando a validade do conceito de destruição criativa de Joseph Schumpeter. Segundo ele, "Schumpeter defendia que o capitalismo existe em um estado de fermentação, ao qual ele chamou de “destruição criativa”, com manifestações de inovação que destroem as empresas existentes e criam outras novas".

Com os avanços da tecnologia e da robótica, é natural que os postos de trabalho provavelmente evoluam ainda mais

Videoconferências, mensagens instantâneas, compras pela internet, GPS e vozes automatizadas para atender aos clientes: todas elas são ferramentas que fazem parte do nosso dia-a-dia, alterando as relações humanas e suas funções dentro do mercado. 

As pessoas nunca estiveram tão conectadas, trabalhando com mais rapidez e maior eficiência e deslocando-se do ponto A ao ponto B em tempo recorde. Contudo, pergunta-se: as máquinas estão substituindo os seres humanos?

Segundo o artigo de David Rotman de junho de 2013 no MIT Technology Review chamado "Como a tecnologia está destruindo os postos de trabalho", os pesquisadores "acreditam que o rápido avanço tecnológico está destruindo postos de trabalho mais rapidamente do que os está criando, contribuindo assim para a estagnação do rendimento médio e para o crescimento da desigualdade nos Estados Unidos. Eles suspeitam também que algo semelhante esteja acontecendo em outros países com tecnologia avançada".

Ainda assim, Gary Marcus, em seu artigo no The New Yorker "Um robô ficará com o seu emprego?", afirma que "as máquinas inteligentes podem aumentar o Produto Interno Bruto, além de diminuir a demanda por pessoas, inclusive pessoas inteligentes. Dessa forma, observamos uma sociedade cada vez mais rica, mas onde o dono dos robôs fica com todos os ganhos da riqueza".

América Latina, exemplo de criatividade

Todas essas alterações nos fazem questionar algo básico: Quais são as consequências do progresso tecnológico? As máquinas trabalham melhor que as pessoas? É provável. Trabalham mais rápido? Sem dúvida. Ainda assim, se há uma área onde a máquina ainda não superou as pessoas, essa área é a da criatividade.

Na América Latina há exemplos de aproveitamento de avanços tecnológicos para impulsionar a economia. As comunidades científicas e robóticas encontraram apoio em eventos tais como a Concorrência Latino-americana de Robótica e o Simpósio Latino-americano de Robótica (LARC e LARS, nas siglas em inglês), coordenados pela Escola de Engenharia e Informática da Universidade Católica de San Pablo, no Peru.

Países sem muita tradição neste campo, como a Colômbia, parecem estar abertos ao mercado internacional e se empenham na promoção das suas qualidades de inovação e concentração em tecnologia.  Segundo Conrad Egusa, que redigiu recentemente um artigo chamado "Os Silicon Valleys da América Latina: História de 3 nações", "a Colômbia parece ter adotado um foco internacional para a iniciativa empresarial e promove a exportação de produtos e serviços tecnológicos. Apesar da relativa falta de experiência tecnológica da Colômbia, ela tem vantagens que atraem os investidores para o país".

A iNNpulsa, órgão estadual que promove a iniciativa empresarial e a inovação no país, concede bolsas de aproximadamente US$ 150.000,00 para empresas emergentes, além de oferecer outros serviços e instituições, como a Apps.co. Alguns escritórios compartilhados, como Espacio, HubBOG e Atom House surgiram como comunidades para empresas emergentes grandes e pequenas. De início, esta perspectiva abre acesso para um mercado de 53 milhões de hispânicos nos Estados Unidos, os quais, de acordo com The Financial Times, têm um poder aquisitivo de US$ 1,2 bilhões".

A América Latina parece provar que não se trata apenas de ganhar ou perder, nem de uma corrida contra as máquinas. Com os avanços tecnológicos e na robótica, é natural que os postos de trabalho provavelmente evoluam ainda mais e, para conseguir gerar emprego, as pessoas precisarão ser mais criativas e muitas vezes... reiniciar.

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BIBLIOGRAPHY

Egusa, Conrad. The Silicon Valleys of Latin America: A tale of 3 nations. Venturebeat, New York, NY, 2013. 

Marcus, Gary. Will a robot take your job? The New Yorker, New York, NY, 2012.

Rotman, David. How technology is destroying jobs. MIT Technology Review, Cambridge, MA, 2013.

UCSP, Universidad Católica San Pablo. LARS 2013. Perú, 2013.

Rose, Frank. The Father of Creative Destruction: Why Joseph Schumpeter is suddenly all the rage in Washington. WIRED Magazine, San Francisco, CA, 2002.

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